segunda-feira, novembro 11, 2024
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Corvos podem guardar rancor de humanos por até 17 anos, aponta estudo


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Um estudo aponta que os corvos podem identificar e perseguir pessoas para se “vingar” por até 17 anos.

Pesquisas lideradas pelo professor John Marzluff, da Universidade de Washington, indicam que esses pássaros não apenas se lembram de rostos humanos por um longo período, mas também transmitem o “ódio” a outros membros do grupo, prolongando a animosidade por várias gerações.

A estimativa é baseada em um experimento iniciado em 2006. Na ocasião, Marzluff capturou sete corvos usando uma rede, enquanto usava uma máscara de ogro.

As aves logo foram libertadas, mas, segundo ele, os animais passaram a reconhecê-lo e atacá-lo toda vez que ele usava a máscara.

Ao longo da década seguinte, o número de corvos rancorosos diminuiu gradualmente. Durante sua caminhada em setembro, Marzluff encontrou 16 corvos e, pela primeira vez desde o início do experimento, todos o ignoraram.

Christian Blum, cientista cognitivo especializado em comportamento animal na Universidade de Viena, conduziu um experimento semelhante.

No estudo, realizado de 2011 a 2015, Dr. Blum e seus colegas usaram uma máscara e carregaram um corvo morto diante de uma gaiola cheia de corvos vivos. Em seguida, usaram uma máscara de controle e passaram sem o corvo morto.

Assim como no experimento de Marzluff, os corvos repreenderam a “máscara perigosa” — mesmo sem o corvo morto presente — com muito mais frequência do que a máscara de controle.

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Pesquisas lideradas pelo professor John Marzluff, da Universidade de Washington, indicam que esses pássaros não apenas se lembram de rostos humanos por um longo período, mas também transmitem o “ódio” a outros membros do grupo, prolongando a animosidade por várias gerações.

A estimativa é baseada em um experimento iniciado em 2006. Na ocasião, Marzluff capturou sete corvos usando uma rede, enquanto usava uma máscara de ogro.

As aves logo foram libertadas, mas, segundo ele, os animais passaram a reconhecê-lo e atacá-lo toda vez que ele usava a máscara.

Ao longo da década seguinte, o número de corvos rancorosos diminuiu gradualmente. Durante sua caminhada em setembro, Marzluff encontrou 16 corvos e, pela primeira vez desde o início do experimento, todos o ignoraram.

Christian Blum, cientista cognitivo especializado em comportamento animal na Universidade de Viena, conduziu um experimento semelhante.

No estudo, realizado de 2011 a 2015, Dr. Blum e seus colegas usaram uma máscara e carregaram um corvo morto diante de uma gaiola cheia de corvos vivos. Em seguida, usaram uma máscara de controle e passaram sem o corvo morto.

Assim como no experimento de Marzluff, os corvos repreenderam a “máscara perigosa” — mesmo sem o corvo morto presente — com muito mais frequência do que a máscara de controle.



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