segunda-feira, fevereiro 10, 2025
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DENUNCIA – Falta de Médicos em Postos de Saúde de Fernandópolis Sobrecarrega UPA e Penaliza a População


À medida que o mandato do prefeito André Pessutto chega ao fim, a saúde pública de Fernandópolis enfrenta uma grave crise com a ausência de médicos em diversas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Nesta terça-feira, 19 de dezembro, a equipe de reportagem constatou que o Posto de Saúde do Araguaia está sem médico, após a profissional responsável entrar de férias, sem substituição prevista. Segundo a recepcionista, o atendimento médico será retomado apenas na próxima segunda-feira.

Essa situação não é isolada e reflete uma prática que vem se repetindo em outras UBS da cidade: médicos entram de férias e não há designação de substitutos para garantir a continuidade dos serviços. Essa falta de planejamento tem provocado um cenário crítico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que já está sobrecarregada, agravando ainda mais o atendimento emergencial e obrigando pacientes a buscar alternativas que deveriam ser atendidas pelos postos.

Conflito de Responsabilidades

Ao visitar outras UBS e conversar com moradores, foi possível identificar um padrão preocupante: os postos, ao enfrentar dificuldades com falta de médicos, têm enviado pacientes diretamente para a UPA, retirando de si a responsabilidade de atender a população local. Essa sobrecarga compromete o sistema de saúde como um todo, tornando a situação insustentável.

Um episódio flagrante pela reportagem evidencia o problema. Um paciente relatou ter sido instruído a buscar a UPA para se medicar, pois, segundo informações de uma enfermeira na UBS, nenhum profissional do local estava devidamente treinado para administrar o medicamento necessário. Esse tipo de encaminhamento demonstra a falta de integração e organização entre os serviços municipais de saúde.

Impactos Diretos na População

Moradores relatam dificuldades em conseguir atendimento básico e se queixam das filas extensas na UPA, onde o número de pacientes supera a capacidade de atendimento. “É um descaso total com a gente. Eles mandam todo mundo para a UPA e dizem que não podem fazer nada nos postos. Nós, que pagamos impostos, ficamos à mercê de um atendimento que nem deveria ser o papel da UPA, que é para emergências,” desabafa um munícipe.

Soluções Necessárias

Com o término do mandato do prefeito André Pessutto, resta à próxima administração buscar soluções para os problemas crônicos da saúde pública local. É essencial reforçar o planejamento de férias, garantir equipes substitutas e promover a integração entre os serviços de saúde para evitar que a responsabilidade recaia sobre apenas uma unidade, como tem ocorrido com a UPA.

A reportagem seguirá acompanhando os desdobramentos dessa situação, buscando respostas e soluções que priorizem os direitos e a saúde da população fernandopolense.

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Essa situação não é isolada e reflete uma prática que vem se repetindo em outras UBS da cidade: médicos entram de férias e não há designação de substitutos para garantir a continuidade dos serviços. Essa falta de planejamento tem provocado um cenário crítico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que já está sobrecarregada, agravando ainda mais o atendimento emergencial e obrigando pacientes a buscar alternativas que deveriam ser atendidas pelos postos.

Conflito de Responsabilidades

Ao visitar outras UBS e conversar com moradores, foi possível identificar um padrão preocupante: os postos, ao enfrentar dificuldades com falta de médicos, têm enviado pacientes diretamente para a UPA, retirando de si a responsabilidade de atender a população local. Essa sobrecarga compromete o sistema de saúde como um todo, tornando a situação insustentável.

Um episódio flagrante pela reportagem evidencia o problema. Um paciente relatou ter sido instruído a buscar a UPA para se medicar, pois, segundo informações de uma enfermeira na UBS, nenhum profissional do local estava devidamente treinado para administrar o medicamento necessário. Esse tipo de encaminhamento demonstra a falta de integração e organização entre os serviços municipais de saúde.

Impactos Diretos na População

Moradores relatam dificuldades em conseguir atendimento básico e se queixam das filas extensas na UPA, onde o número de pacientes supera a capacidade de atendimento. “É um descaso total com a gente. Eles mandam todo mundo para a UPA e dizem que não podem fazer nada nos postos. Nós, que pagamos impostos, ficamos à mercê de um atendimento que nem deveria ser o papel da UPA, que é para emergências,” desabafa um munícipe.

Soluções Necessárias

Com o término do mandato do prefeito André Pessutto, resta à próxima administração buscar soluções para os problemas crônicos da saúde pública local. É essencial reforçar o planejamento de férias, garantir equipes substitutas e promover a integração entre os serviços de saúde para evitar que a responsabilidade recaia sobre apenas uma unidade, como tem ocorrido com a UPA.

A reportagem seguirá acompanhando os desdobramentos dessa situação, buscando respostas e soluções que priorizem os direitos e a saúde da população fernandopolense.



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