Por meio de seus advogados, os familiares afirmaram que irão procurar todas as instâncias para não permitir que a morte do rapaz fique impune.
Para recordar, ontem foi publicada reportagem noticiando que o Ministério Público do Estado de São Paulo, na figura do promotor de justiça votuporanguense, José Vieira da Costa Neto, promoveu o arquivamento do inquérito policial instaurado para apurar o crime de homicídio culposo no trânsito, contra o motorista que atropelou e matou Sadraque. Conforme a decisão, não foram angariados elementos ao processo capazes de evidenciar a prática de alguma conduta culposa do acusado de modo a dar causa ao acidente.
Ao tomar ciência do arquivamento pelo A Cidade, a família procurou o jornal, por meio dos advogados Hery Kattwinkel e Felipe Derossi para dizer que irão lutar para que o caso tenha andamento e vá a julgamento.
“A família recebeu com indignação a notícia do arquivamento. O que estamos vendo aqui é uma tremenda injustiça, pois estamos falando de um filho perdido e de uma mãe que até hoje chora por um filho morto e a pessoa que matou o seu filho não será processada pela justiça criminal. A gente só quer que o processo seja recebido e lá na frente a justiça julgue se é caso de homicídio ou não”, disse o advogado Hery Kattwinkel.
Ainda segundo os advogados, o passo a ser dado para que isso se concretize é por meio da Procuradoria Geral de Justiça, para a qual eles irão apelar buscando a apresentação da denúncia.
“Em caso de arquivamento cabe à vítima, no caso nós advogados que a representamos, ingressar com um pedido junto ao procurador geral de justiça, que é o Ministério Público do segundo grau, solicitando duas coisas: ou que o procurador nomeie outro promotor de justiça, que é o que entendemos que tem que ser feito e nenhum de Votuporanga, tem que ser um de fora, ou que o próprio procurador de justiça proponha a ação penal”, completou.
Reportagem exclusiva ao Jornal A Cidade: