quinta-feira, março 27, 2025
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Mãe alega que menino teve dedo esmagado por colegas dentro de escola pública no interior de SP: ‘Poderia ter perdido a mão’


Uma criança, de sete anos, teve o dedo esmagado ao ser atingido pela tampa de um ralo, na Escola Municipal “Seleste”, em Novo Horizonte (SP). De acordo com a mãe, a agressão teria sido cometida por dois colegas do menino. O caso aconteceu na terça-feira (11).

Carla Lima, de 33 anos, contou ao g1 que foi buscar o filho no ponto de ônibus e, ao chegar, foi comunicada pelo motorista que ele havia sofrido um acidente na instituição de ensino.

Pouco tempo depois, o menino foi levado pela coordenadora da escola até a casa da família com o dedo ferido e sangrando.

“Eu desci até em casa. No que eu cheguei em casa, a coordenadora chegou junto comigo. Ela me explicou que meu filho tinha machucado o dedo, por isso que ela tinha trazido ele, porque estava saindo muito sangue. Aí eu falei: mas como aconteceu? Ela me explicou meio por cima, aí eu pedi para ela me levar no hospital, porque não tinha como eu ir, eu estava a pé”, explica.

A criança foi levada para a Santa Casa de Novo Horizonte, onde passou por atendimento médico. A mãe conta que, no local, os médicos identificaram que ele tinha cortado e quebrado o dedo. Foi necessário dar alguns pontos na área para conter o sangramento.

“A unha estava pendurada. Meu filho poderia ter perdido com a mão”, reclama Carla.

A mãe diz, ainda, que, após passar pelo procedimento, a criança teve o dedo enfaixado e foi liberada. Ao chegar em casa, o menino contou os detalhes o que havia acontecido na escola.

“Ele disse que tinha dois meninos que pegaram ele lá na escola, foram na tampa desse ralo, eu não sei como é que é, depois colocaram e prenderam a mão dele lá. Soltaram com tudo esse ralo em cima do dedo”, relata a mulher.

Menino precisou passar por atendimento médico na Santa Casa de Novo Horizonte (SP) — Foto: Arquivo pessoal

Menino precisou passar por atendimento médico na Santa Casa de Novo Horizonte (SP) — Foto: Arquivo pessoal

‘Gota d’água’

Segundo Carla, como o filho sofre bullying frequentemente na escola, ela já reclamou com a direção. Revoltada com a situação, a mulher decidiu usar as redes sociais para fazer um post sobre o caso. Em seguida, de acordo com ela, foi advertida pelos funcionários da instituição de ensino por conta da postagem.

“Eles vieram aqui em casa comigo. Discutiram tudo. Acharam ruim que eu tinha postado, mas é meu filho. A integridade do meu filho. A saúde mental dele, porque ele sofre bullying e já foi abusado na escola. Então, isso foi a gota d’água para mim, porque ele poderia ter perdido a mão”, finaliza.

O que diz a prefeitura

g1 fez contato com a Prefeitura de Novo Horizonte, que, por meio de nota, confirmou a situação e esclareceu que a equipe gestora, em conjunto com funcionários, acompanha a entrada e saída de alunos.

“Mas, nesse dia, ocorreu o fato em destaque. Imediatamente, a escola cuidou dos ferimentos, fez o curativo e avisou a mãe”, explica.

Ainda segundo a nota, a equipe da escola acompanhou a criança até o hospital durante a saturação e encerramento do procedimento médico.

A prefeitura esclareceu também que, nesta quarta-feira (12), uma equipe da Secretaria Municipal de Educação, em conjunto com a equipe gestora da escola, esteve na casa da família, mais uma vez para prestar ajuda e orientações.

Finalizou informando que a escola abomina qualquer tipo de bullying. “Diariamente trabalhamos valores, princípios e educação dos nossos queridos alunos.”

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Uma criança, de sete anos, teve o dedo esmagado ao ser atingido pela tampa de um ralo, na Escola Municipal “Seleste”, em Novo Horizonte (SP). De acordo com a mãe, a agressão teria sido cometida por dois colegas do menino. O caso aconteceu na terça-feira (11).

Carla Lima, de 33 anos, contou ao g1 que foi buscar o filho no ponto de ônibus e, ao chegar, foi comunicada pelo motorista que ele havia sofrido um acidente na instituição de ensino.

Pouco tempo depois, o menino foi levado pela coordenadora da escola até a casa da família com o dedo ferido e sangrando.

“Eu desci até em casa. No que eu cheguei em casa, a coordenadora chegou junto comigo. Ela me explicou que meu filho tinha machucado o dedo, por isso que ela tinha trazido ele, porque estava saindo muito sangue. Aí eu falei: mas como aconteceu? Ela me explicou meio por cima, aí eu pedi para ela me levar no hospital, porque não tinha como eu ir, eu estava a pé”, explica.

A criança foi levada para a Santa Casa de Novo Horizonte, onde passou por atendimento médico. A mãe conta que, no local, os médicos identificaram que ele tinha cortado e quebrado o dedo. Foi necessário dar alguns pontos na área para conter o sangramento.

“A unha estava pendurada. Meu filho poderia ter perdido com a mão”, reclama Carla.

A mãe diz, ainda, que, após passar pelo procedimento, a criança teve o dedo enfaixado e foi liberada. Ao chegar em casa, o menino contou os detalhes o que havia acontecido na escola.

“Ele disse que tinha dois meninos que pegaram ele lá na escola, foram na tampa desse ralo, eu não sei como é que é, depois colocaram e prenderam a mão dele lá. Soltaram com tudo esse ralo em cima do dedo”, relata a mulher.

Menino precisou passar por atendimento médico na Santa Casa de Novo Horizonte (SP) — Foto: Arquivo pessoal

Menino precisou passar por atendimento médico na Santa Casa de Novo Horizonte (SP) — Foto: Arquivo pessoal

‘Gota d’água’

Segundo Carla, como o filho sofre bullying frequentemente na escola, ela já reclamou com a direção. Revoltada com a situação, a mulher decidiu usar as redes sociais para fazer um post sobre o caso. Em seguida, de acordo com ela, foi advertida pelos funcionários da instituição de ensino por conta da postagem.

“Eles vieram aqui em casa comigo. Discutiram tudo. Acharam ruim que eu tinha postado, mas é meu filho. A integridade do meu filho. A saúde mental dele, porque ele sofre bullying e já foi abusado na escola. Então, isso foi a gota d’água para mim, porque ele poderia ter perdido a mão”, finaliza.

O que diz a prefeitura

g1 fez contato com a Prefeitura de Novo Horizonte, que, por meio de nota, confirmou a situação e esclareceu que a equipe gestora, em conjunto com funcionários, acompanha a entrada e saída de alunos.

“Mas, nesse dia, ocorreu o fato em destaque. Imediatamente, a escola cuidou dos ferimentos, fez o curativo e avisou a mãe”, explica.

Ainda segundo a nota, a equipe da escola acompanhou a criança até o hospital durante a saturação e encerramento do procedimento médico.

A prefeitura esclareceu também que, nesta quarta-feira (12), uma equipe da Secretaria Municipal de Educação, em conjunto com a equipe gestora da escola, esteve na casa da família, mais uma vez para prestar ajuda e orientações.

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