sábado, outubro 5, 2024
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Maratonista Rebecca Cheptegei morre após ser queimada pelo namorado


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A maratonista ugandesa Rebecca Cheptegei faleceu nesta quinta-feira (5), quatro dias depois de ter sido queimada em casa por seu namorado. O novo caso de feminicídio no mundo do atletismo do Quênia provocou uma onda de indignação.

A atleta de 33 anos, que disputou a maratona nos Jogos Olímpicos de Paris em agosto (terminou na 44ª posição), “morreu por volta das 5h30” locais, anunciou Kimani Mbugua, médico que dirige a UTI do Moi Teaching and Referral Hospital (MTRH) na cidade de Eldoret.

“Os ferimentos… cobriam a maior parte de seu corpo. Isso levou à falência de múltiplos órgãos. Fizemos o nosso melhor, mas não tivemos sucesso”, disse. “Considerando a idade e as queimaduras em mais de 80% do corpo que ela sofreu, a esperança de recuperação era pequena”, acrescentou

Segundo um boletim policial consultado pela AFP, o suspeito, identificado como Dickson Ndiema Marangach, invadiu no domingo (1) a propriedade de Rebecca Cheptegei, quando ela estava na igreja com as filhas.

A atleta vivia com sua irmã e as duas filhas em uma casa construída na localidade de Endebess, a 25 quilômetros da fronteira com Uganda, informou seu pai, Joseph Cheptegei.

Quando retornaram da igreja, o suspeito jogou gasolina no corpo da atleta e ateou fogo na frente das filhas, de 9 e 11 anos, segundo o jornal The Standard.

O boletim policial apresenta Rebecca Cheptegei e Dickson Ndiema Marangach como “um casal que constantemente tinha discussões familiares”. Os dirigentes do atletismo e ativistas dos direitos das mulheres condenaram o assassinato.

O presidente do Comitê Olímpico de Uganda, Donald Rukare, denunciou em uma mensagem na rede X “um ato covarde e sem sentido que provocou a perda de uma grande atleta”. “Condenamos de modo veemente a violência contra as mulheres”, afirmou.

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A maratonista ugandesa Rebecca Cheptegei faleceu nesta quinta-feira (5), quatro dias depois de ter sido queimada em casa por seu namorado. O novo caso de feminicídio no mundo do atletismo do Quênia provocou uma onda de indignação.

A atleta de 33 anos, que disputou a maratona nos Jogos Olímpicos de Paris em agosto (terminou na 44ª posição), “morreu por volta das 5h30” locais, anunciou Kimani Mbugua, médico que dirige a UTI do Moi Teaching and Referral Hospital (MTRH) na cidade de Eldoret.

“Os ferimentos… cobriam a maior parte de seu corpo. Isso levou à falência de múltiplos órgãos. Fizemos o nosso melhor, mas não tivemos sucesso”, disse. “Considerando a idade e as queimaduras em mais de 80% do corpo que ela sofreu, a esperança de recuperação era pequena”, acrescentou

Segundo um boletim policial consultado pela AFP, o suspeito, identificado como Dickson Ndiema Marangach, invadiu no domingo (1) a propriedade de Rebecca Cheptegei, quando ela estava na igreja com as filhas.

A atleta vivia com sua irmã e as duas filhas em uma casa construída na localidade de Endebess, a 25 quilômetros da fronteira com Uganda, informou seu pai, Joseph Cheptegei.

Quando retornaram da igreja, o suspeito jogou gasolina no corpo da atleta e ateou fogo na frente das filhas, de 9 e 11 anos, segundo o jornal The Standard.

O boletim policial apresenta Rebecca Cheptegei e Dickson Ndiema Marangach como “um casal que constantemente tinha discussões familiares”. Os dirigentes do atletismo e ativistas dos direitos das mulheres condenaram o assassinato.

O presidente do Comitê Olímpico de Uganda, Donald Rukare, denunciou em uma mensagem na rede X “um ato covarde e sem sentido que provocou a perda de uma grande atleta”. “Condenamos de modo veemente a violência contra as mulheres”, afirmou.



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