No último sábado (11), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Fernandópolis enfrentou uma superlotação sem precedentes, com pacientes esperando mais de 1 hora e 30 minutos apenas para realizar a triagem. A maioria dos atendimentos está relacionada a sintomas compatíveis com dengue, como febre, dores no corpo e mal-estar.
Causas do surto
O infectologista Maurício Favaleça, do CADIP, alertou que a circulação de três tipos de vírus da dengue na região pode ser a principal causa do aumento expressivo de casos. Além disso, a falta de medidas eficazes de combate ao mosquito transmissor pode estar contribuindo para o agravamento do surto.
Impacto na saúde pública
A situação é ainda mais alarmante devido às 14 mortes registradas em Votuporanga, cidade vizinha de Fernandópolis. Uma unidade de saúde local foi transformada em centro de hidratação para lidar com a demanda crescente.
Medidas emergenciais
A Prefeitura de Fernandópolis promoveu uma reunião com gestores municipais para discutir estratégias de combate ao mosquito transmissor. No entanto, ainda não foi divulgado um plano alternativo para lidar com a superlotação na UPA.
Iniciativas preventivas
A campanha municipal contra a dengue já mobiliza sete secretarias, que pretendem lançar uma cartilha informativa sobre o combate ao Aedes aegypti. É fundamental que a população adote medidas preventivas, como:
- Eliminar locais de reprodução do mosquito
- Utilizar repelentes e inseticidas
- Procurar atendimento médico imediato em caso de sintomas
Enquanto medidas emergenciais não são anunciadas, moradores de Fernandópolis enfrentam longas filas e temem que o sistema de saúde local não suporte a alta demanda de casos.